sexta-feira, junho 25, 2010

SINDICATO DA SAÚDE NUNCA VIU HOSPITAIS QUE SERRA DIZ TER CONSTRUÍDO EM SP


O Sindsaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo) declarou-se ontem à procura de oito dos dez hospitais que, pela propaganda eleitoral do PSDB e de José Serra, foram construídos pelo governo estadual entre 2007 e este ano.

“Que a gente saiba, tem só dois hospitais que daria pra chamar de novos: o Instituto do Câncer Octávio Frias (inaugurado em 2008, dentro do Hospital das Clínicas) e o Centro de Reabilitação Lucy Montoro (de 2009)”, afirma o diretor do sindicato, Ângelo D’Agostini.

De acordo com o dirigente sindical, as peças publicitárias tucanas estão “bombando” a lista com instituições filantrópicas.

“São hospitais com quem o Governo Serra fez parceria, mas não são novos, apenas obras e instituições que o governo encampou. No máximo, o governo estadual pode ter reformado estes lugares.”

Outro dado artificial, segundo o sindicato, é o número de Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) do Estado. A propaganda tucana promete que 40 unidades serão entregues à população até o fim deste ano.

“Não procede”, acusa o diretor do Sindsaúde.

“Se pegar a lista desses hospitais, não tem nenhuma AME novas, mas sim ambulatórios ou núcleos de gestão assistencial que já existiam e foram mexidos”, denuncia D’Agostini. Como exemplos de maquiagens nesse sentido, ele cita as AMEs das cidades de Votuporanga e de Marília.

“Eles só colocaram mais especialidades, reformaram e mudaram os nomes”.

Fonte: Site PT Nacional

quarta-feira, junho 23, 2010

CÂMARA APROVA GRATIFICAÇÃO POR RISCO DE VIDA PARA VIGILANTES E OUTRAS CATEGORIAS

O projeto prevê o pagamento de um adicional de periculosidade a vigilantes, salva-vidas e seguranças privados, entre outras categorias.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou nesta semana, por unanimidade, o parecer do relator deputado federal Eudes Xavier (PT-CE), favorável ao projeto que prevê o pagamento de um adicional de periculosidade (30% sobre o salário) a vigilantes, salva-vidas e seguranças privados, entre outras categorias.

Atualmente, a CLT considera como atividades ou operações perigosas apenas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

Esta alteração, segundo o deputado Eudes Xavier, possibilita que profissionais como salva-vidas, vigias, vigilantes e seguranças privados, dentre outros, sejam reconhecidos pelos esforços despendidos na tutela do patrimônio e da vida das pessoas. O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça.


DILMA CHEGA A 40% E LIDERA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL


A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com índices que variam de 38,2% a 40%, dependendo da lista de candidatos apresentados.

No cenário com todos os postulantes, ela tem 38,2% das intenções de voto, contra 32,3% de José Serra (PSDB) e 7% de Marina Silva (PV). No cenário em que só aparecem os três, Dilma vai a 40%, Serra a 35% e Marina a 9%.

Os dados fazem parte da pesquisa encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (23).

Em um eventual segundo turno, o cenário também é favorável à ex-ministra da Casa Civil. Dilma venceria Serra por 45% a 38% e bateria a verde Marina Silva por 53% a 19%.

Na pesquisa espontânea, Dilma também alcança a dianteira com 22%. Neste cenário Serra tem 16%, Marina Silva outros 3% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pela legislação é proibido de disputar uma nova reeleição, tem 20%.

A pesquisa CNI/Ibope foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 16292/2010 e realizada entre os dias 19 e 21 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 140 municípios.


CONVENÇÃO ESTADUAL DO PT-RN SERÁ NESTE DOMINGO, DIA 27 DE JUNHO, NO INSTITUTO KENNEDY.


O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores realizará neste domingo, 27 de junho, a Convenção Estado do Partido. O evento será realizado no Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, a partir das 9h.

Durante a convenção, serão homologados os nomes dos candidatos a deputado federal, estadual e nome de Hugo Manso para o senado. Até o momento, o PT/RN tem três pré-candidatos a deputado federal e 14 a deputado estadual.

O partido dos Trabalhadores irá ainda confirmar a aliança com o Partido Socialista Brasileiro e o apoio reeleição do governador Iberê Ferreira.

Após a homologação, o Diretório Estadual e os então candidatos seguem para o Ginásio Machadinho, onde estará ocorrendo a convenção do PSB.


Encontro Estadual de Definição de Candidaturas


Antes, no sábado à tarde, os pré-candidatos se reúnem no Sinte para aprovação das candidaturas. Os 180 delegados eleitos no PED e que participaram do Encontro Estadual do PT, realizado em abril, decidirão quem dos pré-candidatos sairá candidato.

Na ocasião, também será discutida a tática de alianças do Partido.

O pré-candidato ao senado Hugo Manso, que já teve o nome aprovado, será referendado.

Fonte: http://www.mineiropt.com.br/noticias/convencao-do-pt-sera-neste-domingo-no-instituto-kennedy/

AUMENTA ÍNDICE DE FAMÍLIAS COM ALIMENTOS SUFICIENTES PARA TERMINAR O MÊS


Subiu o percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes ao final do mês, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento foi feito em 55.970 domicílios no país. O percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês é de 64,5% (2008-2009), superior aos 53% da pesquisa feita em 2002-2003.

No entanto, o levantamento destacou que permaneceram algumas diferenças regionais. No Norte e no Nordeste, 50% das famílias reclamaram de insuficiência na quantidade de alimentos consumidos. No Sul e no Sudeste, o percentual é quase a metade: 23% e 29%, respectivamente.

Por meio de um questionário subjetivo, a pesquisa, que analisa a composição da renda e dos gastos dos brasileiros, também estudou a percepção da população sobre aspectos da qualidade de vida.

Sobre a capacidade de chegar ao fim do mês com a própria renda, item que também foi avaliado na POF, as famílias estão insatisfeitas: 75% assumiram ter "algum grau de dificuldade". Na classe mais baixa (de até R$ 830 por mês), 88% indicaram alguma dificuldade e 31,1%, muita dificuldade.

Por outro lado, dos 4% de famílias do país com rendimento maior que R$ 10.375, apenas 2,6% contaram ter "algum grau de dificuldade", contra 72% de facilidade.

"Tanto na questão da renda quanto na questão do alimento há um avanço da percepção de melhora que pode ser explicado pelo aumento da renda média, da massa salarial, constatados em outras pesquisas do IBGE ", reforça o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento.

Fonte: Site PT Nacional

segunda-feira, junho 21, 2010

AUMENTO DE RENDA FAZ 2,2 MILHÕES DE FAMÍLIAS SAÍREM DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA


De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) até janeiro deste ano mais de 4,1 milhões de famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado. O principal motivo do corte é a renda per capita familiar superior à renda mínima estabelecida pelo programa. Mais de 2,2 milhões de famílias (54% dos casos) abriram mão do benefício ou tiveram o auxílio suspenso pela elevação da renda.

Toda família com renda mensal por integrante de até R$ 140 tem direito ao benefício. O valor varia conforme o tamanho da família, o número de crianças e adolescentes na escola. O auxílio vai de R$ 22 a R$ 200 por mês.

O motorista Eduardo Rodrigues, que mora em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, e é pai de uma menina, abriu mão de R$ 40 mensais porque passou em um concurso público. “Não era justo continuarmos recebendo”. Também suspendeu o benefício Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. “Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui à prefeitura e dei baixa”, contou.

O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. “Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. “Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”.

Para o governo, os pedidos de cancelamento mostram que o programa tem porta de saída. “Sempre teve”, comentou secretária nacional de Renda e Cidadania, Lúcia Modesto, quando o ministério divulgou o perfil das famílias beneficiadas pelo programa em 31 de maio. A professora Célia de Andrade Lessa Kerstenetzky, do Centro de Estudos Sociais Aplicados, Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) pondera que é “incontestável” que há uma saída, mas “o significado dela é menos claro”. Ela “especula” que a razão principal para a saída do programa deva estar relacionada com a melhoria no mercado de trabalho, “essa hipótese parece forte, dadas as evidências de crescimento da renda e do emprego”.

Na avaliação do economista Serguei Soares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a porta de saída do programa é o crescimento econômico. “Ótimo que essas pessoas conseguiram sair, espero que outras consigam também, mas não vai ser pelo fato de que alguns conseguiram sair que a gente pode ter um acento ejetor ou vá responsabilizar o MDS pelas saídas. Essas dependerão do crescimento econômico”, comentou.

Atualmente, 12,6 milhões de famílias recebem um total de R$ 1,1 bilhão do programa. A meta do governo é chegar a 12,9 milhões de famílias até o final do ano e atingir grupos vulneráveis ainda não alcançados como os moradores de rua.

Fonte: Site PT Nacional

domingo, junho 20, 2010

GOVERNO JÁ PREVÊ ALTA DO PIB ACIMA DE 6,5%

A equipe econômica deve anunciar em julho uma nova revisão para cima na projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010. Apesar de ter revisado a estimativa do PIB deste ano para 6,5% na semana passada, os técnicos já consideram nos bastidores que essa projeção está defasada. A tendência, segundo fontes do governo, é que a previsão para 2010 seja elevada no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas que será divulgado no fim de julho. Não há ainda um novo número fechado, pois a área econômica quer esperar novos dados da economia. Mas alguns economistas do governo já trabalham extraoficialmente com crescimento de pelo menos 7% este ano, como em média já preveem os analistas do mercado financeiro.

De acordo com uma das fontes, o crescimento de 2,7% no primeiro trimestre, junto com a forte expansão do quarto trimestre do ano passado, já garante um crescimento de 6% neste ano. É o que no economês se chama de carregamento estatístico, o que significa que, mesmo que o País não crescesse mais nos próximos trimestres o PIB do ano teria um resultado de 6% porque sai de um nível elevado no início do ano. Como a economia ainda se mostra em expansão, um crescimento acima dos 6,5% oficialmente previsto se torna bastante factível.

Uma fonte lembra que, se a economia crescer 7,5% em 2010, como alguns analistas no mercado apostam, a média de expansão do País no segundo mandato do governo Lula seria em torno de 4,7%, próximo dos 4,9% previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Apesar de admitirem um crescimento maior para o Brasil este ano, os técnicos da área econômica, em geral, refutam a tese de superaquecimento da atividade, que traria riscos de descontrole inflacionário. A avaliação é que uma expansão forte neste ano deve ser relativizada pelo fato de ocorrer em comparação com um ano sem crescimento, afetado pela crise internacional. O raciocínio é que, se a economia crescer 7% ou 8% este ano, a média de 2009 e 2010 será de 3,5% a 4%, patamar que ainda seria abaixo do potencial do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/economia/noticias/governo-ja-preve-alta-pib-acima-6-5-571358.html