quinta-feira, janeiro 15, 2009

CUT INICIA MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA A CRISE

A Central Única dos Trabalhadores reafirma sua posição diante da crise financeira que assola a economia internacional e que começa a se refletir sobre as economias de países de quase todo o mundo.
Além de recusar o convite feito pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) para uma reunião com as centrais sindicais para negociar propostas de flexibilização, realizada nesta terça-feira (13), a CUT organiza uma grande mobilização nacional intitulada "Os trabalhadores e trabalhadoras não pagarão pela crise!"
Para dar início à campanha, a CUT realiza na próxima segunda-feira (19) uma reunião com suas entidades para discutir ações de enfrentamento e traçar um cronograma de mobilizações a serem realizadas em todo o país. Participarão da reunião as CUTs estaduais, entidades nacionais por ramo de atividade econômica e principais sindicatos que representam trabalhadores que vem sendo mais prejudicados pela crise, como metalúrgicos, bancários e construção civil.
A CUT não medirá esforços para impedir que a crise incida sobre a classe trabalhadora e cobrará do Governo ações rápidas e efetivas para que o momento deixe de ser de insegurança e passe a ser de reaquecimento econômico, com retomada da produtividade e do consumo, o que significa manutenção e ampliação de vagas no mercado de trabalho", afirma Artur Henrique, presidente nacional da CUT.
Para a CUT, a solução para o enfretamento à crise e aos efeitos que ela tem causado sobre importantes setores da economia brasileira é a geração de emprego e renda, diferente do cenário de demissões, redução de salários e flexibilização de direitos que alguns empresários e políticos neoliberais tentam construir, camuflando como ‘medidas de combate à crise' o que na verdade são formas de aumentar lucros, além de ser mais uma tentativa de golpe para impedir o crescimento e desenvolvimento de nosso país. "Propostas como a de redução da jornada de trabalho com redução de salários são inaceitáveis. Isso não quer dizer que somos contra negociação, mas sim, que somos contra a negociação sem luta", ressalta Artur.

Mais informações no
www.cut.org.br

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