Micarla e Fátima Cardoso (SINTE-RN)
A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Fátima Cardoso, considera precipitado o pedido de ilegalidade da greve dos professores da rede municipal, que completa 20 dias hoje. Para ela, não houve negociação entre o município e a categoria. A Prefeitura de Natal justifica a ação dizendo que faltou sensibilidade à proposta da atual administração. O secretário de Comunicação, Jean Valério, destacou o compromisso do município no reajuste salarial de 12%, sendo 7% relativo às perdas e 5% de aumento real. ‘‘A ação deverá ser julgada na próxima segunda-feira. Esperamos que a justiça seja sensível à proposta da Prefeitura. A irredutibilidade da categoria diante das nossas propostas configura um argumento substancial para o ingresso da ação’’, justifica.
‘‘Achamos a ação muito precipitada da prefeita considerando que estamos no décimo oitavo dia de greve. E no processo de negociação as partes precisam ceder. A prefeita não cedeu nada porque não negociou. Queremos um outro patamar de relação que não seja esse, uma relação autoritária. Pedir a ilegalidade significa uma atitude conservadora’’, criticou Fátima Cardoso.
A greve dos professores das escolas municipais foi decretada em dois de março. De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) o movimento tem adesão de 80% dos professores municipais e 85% dos estaduais. A estrutura da educação municipal de Natal tem 45 mil alunos, 74 escolas e 3,7 mil professores. São esses que reivindicam a retroatividade para janeiro do pagamento de perdas salariais de 12%, definidas pela administração Carlos Eduardo Alves para serem incorporados ao salário a partir de abril. Eles também querem que outros 29% de perdas sejam pagos em parcelas do próximo mês até dezembro.
Uma nova assembleia da categoria está marcada para a segunda-feira, às 14h, na Escola Estadual Winston Churchill. A categoria decidirá sobre a continuidade do movimento.
‘‘Achamos a ação muito precipitada da prefeita considerando que estamos no décimo oitavo dia de greve. E no processo de negociação as partes precisam ceder. A prefeita não cedeu nada porque não negociou. Queremos um outro patamar de relação que não seja esse, uma relação autoritária. Pedir a ilegalidade significa uma atitude conservadora’’, criticou Fátima Cardoso.
A greve dos professores das escolas municipais foi decretada em dois de março. De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) o movimento tem adesão de 80% dos professores municipais e 85% dos estaduais. A estrutura da educação municipal de Natal tem 45 mil alunos, 74 escolas e 3,7 mil professores. São esses que reivindicam a retroatividade para janeiro do pagamento de perdas salariais de 12%, definidas pela administração Carlos Eduardo Alves para serem incorporados ao salário a partir de abril. Eles também querem que outros 29% de perdas sejam pagos em parcelas do próximo mês até dezembro.
Uma nova assembleia da categoria está marcada para a segunda-feira, às 14h, na Escola Estadual Winston Churchill. A categoria decidirá sobre a continuidade do movimento.
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